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Ah, tristeza de merda, como me apetecia abraçar-te agora, ainda quente, dentro da cama, mas daqui não arranco, penso em palmilhar a cidade, mas daqui não saio, se largo esta cadeira, tombo no lugar-comum dos cabrões do niilistas, o nada, sempre o nada em vez de ti. Um dia, se leres estas palavras, que escrevo para me tentar salvar - acreditas que quase choro, ao escrever estas merdas sobre nós?, não me venhas com desculpas correctas, dessas que se lêem nos posts do facebook, citações à lá carte, foda-se, sabes que não as quero, o que quero é beijar-te, voltar a tocar essa pele macia, que me delicia, que tanto me faz sofrer.