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Nas quatro dezenas de regurgitações que aqui estão registadas, nem todas minhas, faço questão de elaborar um post clinicamente censurado (Mãe, podes ler este).
Sou uma fã acérrima da Nouvelle Littérature que tem vindo a ser produzida e editada por terras lusas (estou a olhar para a página da Chiado Editora). Do sangue fresco se faz a melhor cabidela e Pedro Chagas Freitas é um frango especial one.
«Se somos todos diferentes, é natural que tenhamos formas diferentes de ser. De ser, de estar, de fazer - até de amar. Somos diferentes. E todas as pessoas são diferentes. E têm gostos diferentes. Então agora pensa comigo: se todas as pessoas são diferentes, achas possível haver pessoas que se dão bem com toda a gente que conhecem - e se dizem amigas de todas elas? É estranho - dizes tu. É mentira, digo eu. E é assustador. Fixa bem: as pessoas que têm muitos amigos são más pessoas. Mais: péssimas pessoas. Corrijo: monstros - verdadeiros animais. quem é amigo de toda a gente não é amigo de ninguém. Amizade é séria demais, é bela demais - para poder ser partilhada com muitas pessoas (e muito menos: por muitas e diferentes pessoas).»
Fosga-se, profundo.